Cia Lápis de Seda apresenta “Será que é de Eter?” no Teatro Sérgio Cardoso
Cia Lápis de Seda e Claudia Passos apresentam “Será que é de Eter?”
Única apresentação acontecerá no teatro Sérgio Cardoso
A partir do universo criativo de Chico Buarque, mestre na arte de enaltecer o homem comum, o espetáculo contrapõe a imagem de uma multidão de faces anônimas e individualidades perdidas.
Ao invés da negação, a evidência; no lugar da ocultação, a valorização, a descoberta de outros lugares de aceitação, a crença de formas singulares de convivência coletiva, o desejo de pertencimento e de encontro. Criação coreográfica colaborativa, a partir de improvisações direcionadas, a partilha da vida e do cotidiano, carregados de inquietações e poesia, a revelação de como se libertam das amarras por meio da dança.
Com a participação de músicos reconhecidos, Será que é de Éter? propõe uma experiência musical e visual que vai além do palco, mostra a importância das singularidades na construção de novos significados coletivos.
Direção geral e coreografia: Ana Luiza Ciscato
Direção artística musical e intérprete: Claudia Passos
Direção musical e arranjos: Luiz Gustavo Zago
Produção executiva: Cássia de Souza
Bailarinos
Ana Flavia Piovezana, Aroldo Gaspar, Deivid Velho, Fabiana Marques, Gabriel
Figueira, João Paulo Marques, Maura Marques, Paulo Soares, Fabio Yokomizo , Roberta Oliveira.
Banda
Luiz Gustavo Zago (piano), Iva Giracca (violino), Felipe Arthur Moritz (sax, flauta),
Dudu Pimentel (violão), Leandro Fortes (violão) e Alexandre Damaria (percussão)
Light design e cenografia: Hedra Rockenbach
Figurino: Gabriela Bosco Dutra
Fotografia e vídeo: Cristiano Prim
Projeto gráfico e criação de máscaras: Ramon Noro
Imprensa: Leonardo Almeida Assessoria de Imprensa
SERÁ QUE É DE ÉTER?
11/10 – Teatro Sérgio Cardoso
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153
Horário: 19 horas
Ingresso: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (Meia)
https://bileto.sympla.com.br/
Duração – 60min
Classificação etária LIVRE
Sobre a Companhia:
Corpo, diferença, política de inclusão, independência artística e construção da subjetividade, uma aposta na valorização das diferenças individuais. Esses são valores essenciais para a Companhia de Dança Lápis de Seda. Com direção artística de Ana Luiza Ciscato, a Lápis de Seda reúne dez bailarinos com diferentes capacidades e formações. Um elenco diverso, com 60% considerados pessoas com deficiência intelectual e/ou motora.
A Cia. circulou por várias cidades de Santa Catarina e do Brasil, e já tem dois espetáculos montados no currículo, Convite ao Olhar e Será que é de Éter?. As apresentações da Lápis de Seda já aconteceram em teatros, auditórios, espaços fechados e ao ar livre, ocupando espaços e investigando diferentes formas de incorporar a tensão entre arte e cotidiano, pensando as relações entre espaços físicos e acordos sociais do pertencimento de cada um nos espaços da cidade.
Cada integrante é parte fundamental do processo criativo, e contribui a seu modo para a composição dos trabalhos e das temáticas. A direção se aprofunda nas múltiplas experiências dos bailarinos, que incluem balé clássico, dança contemporânea, dança afro, técnica de danceability e teatro.
Resultado de uma pesquisa profunda, de mais de 20 anos, realizada por sua diretora,o trabalho da Cia. de Dança Lápis de Seda é essencialmente uma via de mão dupla: Ao mesmo tempo que a dança inclusiva atua fortemente no desenvolvimento da pessoa com deficiência, a participação e representatividade dessa comunidade em aulas, ensaios, apresentações e ocupando diversos espaços públicos, traz contribuições igualmente significativas para a construção de uma sociedade mais igualitária, diminuindo o preconceito e desconstruindo o olhar ainda profundamente condescendente e assistencialista direcionado a essas pessoas.