Regime Fechado, A verdade por trás das grades , o dicionário das gírias nos presídios

17 de fevereiro de 2020 Livros e Séries
Regime Fechado, A verdade por trás das grades , o dicionário das gírias nos presídios

Regime fechado: a verdade por trás das grades

Livro da juíza catarinense Débora Zanini traz casos reais com histórias inusitadas e, por vezes trágicas, desta imensa população carcerária

O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. São 812 mil pessoas presas, das quais 41,5% aguardam julgamento. E o que será que acontece nesse universo paralelo para além da realidade já conhecida pela maioria das pessoas?

É o que mostra a juíza catarinense Débora Driwin Rieger Zanini no Livro Regime Fechado – Histórias do cárcere, lançado pela Editora Lura. A partir de sua experiência de duas décadas na Magistratura, a autora revela casos reais, instigantes e por vezes trágicos, vivenciados por seus protagonistas: os presidiários.

São histórias como a da jovem miss que teve a beleza severamente destruída por uma “companheira” de cela. Ou o preso que enganou os próprios colegas com uma falsa doença. Mostra também o caso de uma bebê que viveu como detenta até ser adotada e a apenada que tinha um sapo como animal de estimação.

O livro revela, assim, minúcias e curiosidades até então restritos a quem vivencia esse universo do encarceramento. Com uma linguagem direta e sem rodeios, a autora traz situações inusitadas, a exemplo de uma fuga frustrada, e também realidades cotidianas, como a rivalidade entre as facções e as gírias mais usadas.

Há um código de hierarquia entre os faccionados, com posições de liderança. As ordens e missões são emanadas do escalão superior da facção criminosa, para cumprimento pelos faccionados de posição hierarquicamente inferior. É comum um preso faccionado receber a missão de eliminar um rival, ou um colega do mesmo grupo que foi “decretado” (sentenciado à morte), por ter sido desobediente ou por estar em dívida com a “torre” (alto escalão da facção). (Pág. 35)

 Regime Fechado – Histórias do cárcere é a concretização de mais um desejo pessoal de Débora, que começou sua carreira no Poder Judiciário em 1995 e tinha o sonho de ser juíza. Realizou ambos. Com esta obra, a juíza lança seu olhar cronista para deixar registrado e acessível a todo o público a realidade por trás das grades.

Ficha técnica:
Título:
 Regime Fechado – Histórias do cárcere
Autora: Débora Driwin Rieger Zanini
Editora: Lura
ISBN: 978-65-80430-61-1
Páginas:
 136
Tamanho: 14x 21 cm
Preço: R$ 29,90
Link de venda: http://bit.ly/2Gc3D1n

Sinopse: Regime Fechado é um convite para que os brasileiros conheçam de perto, sob olhar cronista da juíza catarinense Débora Zanini, histórias do cárcere no Brasil. Apesar de o país ter a terceira maior população carcerária do mundo, poucos sabem o que acontece atrás das grades. Envolvida neste universo com relatos e abordagens fiéis de quem está para completar 20 anos no Judiciário, a autora traz a todos os leitores casos curiosos, realistas e outros mais chocantes. As cenas dessa rotina velada são somadas às gírias e aos dialetos dos prisioneiros, os protagonistas desse livro. Do lado de cá, você vai conhecer a jovem miss que teve a beleza severamente destruída por uma colega de cela. Sem nem dar tempo de tomar fôlego, passará a conhecer cada vez mais sobre esse mundo paralelo, como o caso do preso que enganou até os próprios presidiários com uma falsa doença. Vai também se emocionar com a história de uma bebê que viveu como uma detenta até ser adotada. Uma fuga frustrada, presos comportados, traficantes perigosos e até a estranheza de uma apenada ter um sapo como animal de estimação. Nas palavras da juíza Débora Zanini, os bastidores deste Regime Fechado agora estão abertos para você, leitor.

Sobre a autora: Débora Driwin Rieger Zanini, nascida em Ijuí/RS, é graduada em Direito pela UNISUL e pós-graduada em Direito Processual Civil pela Universidade Castelo Branco. É Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Santa Catarina há 20 anos. Atuou nas Comarcas de Araranguá, Anchieta, Armazém, Urussanga e Criciúma. Atualmente está à frente da Vara de Execuções Penais da Comarca de Criciúma e é Corregedora do Presídio Regional (Santa Augusta), da Penitenciária Sul e da Penitenciária Feminina, todos de Criciúma.  Foi membro e Presidente da 4º Turma Recursal e compôs a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do TJSC.

 


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