Autor Guilherme Carraro, uma das apostas da nova geração de escritores paranaenses, aborda a banalização da vida no mistério “O Formigueiro”
Autor Guilherme Carraro, uma das apostas da nova geração de escritores paranaenses, aborda a banalização da vida no mistério “O Formigueiro”
Livro é inspirado em um crime verídico, que ocorreu em 2017, fazendo a utilização de elementos da investigação policial com recursos fictícios para criar a atmofera desejada
Sinopse: 5 de setembro de 2017. Na fria cidade de Curitiba, capital do Paraná, uma senhora de 93 anos é assassinada sob circunstâncias misteriosas. Após o corpo ser encontrado por sua cuidadora, a Divisão de Homicídios faz uma densa investigação forense em cima do caso. Mas, quando em meio às investigações é descoberto que sua conta fora saqueada horas após a sua morte, segredos nunca revelados e reviravoltas surpreendentes transformam essa brutal história real em um suspense eloquente em meio a uma cidade apática e sem escrúpulos.
“A vida é muito mais do que migalhas”, esta frase do autor curitibano Guilherme Carraro explica um pouco sobre sua primeira obra, “O Formigueiro”, baseada em um crime verídico que ocorreu na capital paranaense em2017.
No livro, uma senhora de 93 anos foi encontrada morta sob circunstâncias misteriosas pela sua cuidadora. Em meio às investigações, comandadas pela Divisão de Homicídios, descobre-se que sua conta bancária sofreu transações fora do comum, trazendo à tona segredos nunca revelados e reviravoltas que transformam uma história brutal em um suspense persuasivo.
O escritor e jornalista faz uso de recursos da ficção para criar diálogos inspirados no acontecimento, apostando em uma atmosfera sombria e instigante, porém sem alterar a veracidade dos fatos.
“Acho importante falarmos sobre o impacto desses atos de violência na sociedade como um todo, assim como nos sujeitos envolvidos no crime. Situações desse cunho se tornaram comuns nos jornais e em programas televisivos, tornando-se banais e deixando o desfecho menos relevante do que o próprio acontecimento. Em ‘O Formigueiro’, procuro dar uma certa voz aos envolvidos no caso, desde a equipe de investigadores, até os suspeitos, mostrando um pouco do contexto social e instigando sobre como a vida humana passou a valer algumas migalhas, na tentativa de ir muito mais além do que uma matéria de 30 segundas na televisão ou de uma página de jornal”, explica o também jornalista, Guilherme Carraro.
Processo de pesquisa e influências – Durante sua passagem pela FLIMO – Festa Literária de Morretes, evento que contou com grandes nomes da literatura nacional, como Cristóvão Tezza, Guilherme Gontijo Flores, entre outros, Carraro falou sobre o processo de pesquisa pelo qual passou para a coleta das informações. “Tive acesso a todo o material da investigação, incluindo fotos e detalhes que não foram exibidos nas matérias da grande mídia, assim como a informações passadas pelos próprios investigadores. Foi quase como uma experiência imersiva, em que precisei navegar a fundo para poder abordar todas particularidades sem distorcer em nada o acontecimento”.
Em relação às suas inspirações, o jornalista citou autores consagrados do gênero, como Agatha Christie, Jo Nesbø, Edgar Allan Poe, Patrícia Melo e Dalton Trevisan, fazendo referências Às obras, “Assassinato no Expresso Oriente”, “Boneco de Neve”, “O Vampiro de Curitiba”, entre outros.
“O Formigueiro” já está disponível nas principais livrarias do Brasil e Portugal pelo valor de R$30, assim como pelas plataformas online da Saraiva, Amazon, Chiado Books, entre outros.
Ficha Técnica:
“O Formigueiro”
Autor: Guilherme Carraro
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 106
ISBN: 978-989-52-5680-8
Coleção: Compedium
Idioma: Português / BR
Editora: Chiado Books
Valor: R$30
E-Book: £3
Sobre o autor: Guilherme Carraro nasceu em 1997 e é formado em Jornalismo pela Universidade Positivo, e em Cinema e Roteiro pela Hollywood Film Academy. É fã assumido da literatura e teve seu primeiro contato com o universo dos livros por leio de “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald, e “O Cão dos Baskerville”, de Sir Conan Doyle. Na área jornalista, se apaixonou por um novo estilo da narrativa, o jornalismo literário, que consiste em obras de mistério, que navegam entre o real e fictício, sendo influenciado por grandes autores, como Agatha Christie, Jo Nesbø, Edgar Allan Poe, Raphael Montes, Truman Capote, Ilana Casoy, Patrícia Melo, Dalton Trevisan, entre outros.
“O Formigueiro” é sua primeira obra e aposta em uma linguagem informal, com diálogos que combinam acontecimentos verídicos e hipotéticos, criando uma atmosfera obscura, crua e instigante.