Círculo de Dramaturgias do CPT_SESC estreia com dois encontros on-line
Na atividade, que será transmitida via YouTube, as dramaturgas Angela Ribeiro, Ave Terrena, Cristiane Sobral, Dione Carlos, Silvia Gomez e Solange Dias são provocadas a responder à pergunta “O que é (foi, será) dramaturgia?” a partir de suas perspectivas, experiências e identidades
Nos dias 08 e 09 de outubro, sexta, das 18h30 às 20h30, e sábado, das 14h às 16h, o CPT_SESC realiza a abertura do Círculo de Dramaturgias, com a participação das dramaturgas Angela Ribeiro, Ave Terrena, Cristiane Sobral, Dione Carlos, Silvia Gomez e Solange Dias.
No primeiro dia, as artistas serão provocadas a pensar a partir de suas próprias poéticas, perspectivas, identidades e responder sobre a pergunta inicial “O que é (foi, será) dramaturgia?”, performando as suas ideias sob
A transmissão é feita pelo canal do CPT_SESC no YouTube, com tradução em Libras.
Círculo de Dramaturgias
O projeto é um desdobramento do Círculo de Dramaturgia coordenado por Antunes Filho e propõe ser um espaço de aproximação com dramaturgas que, somada às suas trajetórias artísticas, são envolvidas com a formação em dramaturgia, fazendo do Círculo, além de um espaço de formação livre, também um ponto de experimentação e reunião de diversas perspectivas artístico-pedagógicas, fomentando intercâmbios, a produção autônoma e revelando artistas.
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Sobre as convidadas
Angela Ribeiro é paraense, dramaturga, publicitária premiada como redatora e uma das fundadoras da Companhia Bruta de Arte. Atriz formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Centro de Pesquisa Teatral. Dramaturga formada pelo SESI British Council, onde atualmente trabalha como assistente de Silvia Gomez, dando aulas no Núcleo de Dramaturgia. Escreveu e dirigiu as peças Boletim, Poderia Ter Sido e O lá é Aqui. Por Refluxo, foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro/2018. Fez algumas séries como atriz, dentre elas Pico da Neblina, Carcereiros e PSI.
Ave Terrena é paulista, dramaturga, escritora, diretora, professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e um dos ícones da representatividade trans nas artes. Integrante dos grupos LABTD e Queda para o Alto. Entre seus trabalhos, o espetáculo “as 3 uiaras de SP city”; o livro de poesias Segunda Queda, que se tornou um espetáculo poético-musical e a peça Lugar da Chuva, de intercâmbio entre os Estados do Amapá e São Paulo. Tem formação em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e integrou o Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council. Ainda em 2021, será publicada sua peça E lá fora o silêncio, continuando a pesquisa sobre o legado de violência da ditadura militar no Brasil (1964 – 1985). Atuou no filme Para onde voam as feiticeiras, com estreia marcada para 2022.
Cristiane Sobral é carioca e vive em Brasília. Multiartista, é atriz, escritora e professora de teatro. Bacharel em Interpretação, Licenciada em Teatro e Mestre em Artes pela Universidade de Brasília (UnB) com pesquisa sobre as estéticas nos teatros negros brasileiros e 11 livros publicados. Em 2019, palestrou sobre literatura negra em 09 universidades estadunidenses inclusive Harvard e foi jurada do Prêmio Jabuti, categoria contos. Dirigiu por 17 anos a Cia. Cabeça Feita. Atuou em teatro, cinema e em peças publicitárias. Publicou as dramaturgias Uma Boneca no Lixo e Esperando Zumbi, espetáculo mais recente, que conquistou o 1º lugar no FFF Festival Frente Feminina, DF. Fez também temporada em Moçambique, Maputo, Brasília e Belo Horizonte e foi publicada na Antologia de Dramaturgia Negra – FUNARTE.
Dione Carlos é carioca, dramaturga, roteirista e atriz. Formada em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, possui vinte e duas peças encenadas, seis livros publicados, textos em revistas e sites especializados em dramaturgia, além de ser responsável por dois documentários e duas séries, em canais como Rede Globo, GNT e Disney. Em 2019, representou o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, em Atenas, na Grécia. Atuou como orientadora do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro, de 2018 a 2020.
Silvia Gomez é mineira, dramaturga, jornalista e roteirista, autora de peças teatrais como Mantenha Fora do Alcance do Bebê (melhor dramaturgia APCA 2015 e Aplauso Brasil 2015) e Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante, indicada ao Prêmio Shell paulistano, categoria melhor dramaturgia 2019. Possui peças traduzidas para o espanhol, francês, sueco, alemão, inglês, italiano e mandarim. Desde 2017, ministra aulas de dramaturgia em instituições como o CPT_SESC, onde integrou por oito anos e, atualmente, coordena o Núcleo de Dramaturgia SESI-SP.
Solange Dias é paulista, dramaturga, diretora, atriz e educadora teatral. Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-SP), integra o Teatro da Conspiração de Santo André como dramaturga e diretora nos espetáculos. É educadora teatral de direção do projeto Espetáculo Fábricas de Cultura e dramaturga convidada das Cias. do Miolo e Paulicea (Relampião) e do grupo Esparrama na Janela (Minhoca na Cabeça e Navegar). Foi Coordenadora Pedagógica da Escola Livre de Teatro de Santo André – ELT (2016 e 2017), Orientadora do Núcleo de Dramaturgia (1013 a 2017) e co-curadora do Evento Dramaturgias do SESC Ipiranga (2018). Como dramaturga, recebeu Prêmio APCA 2016 para Melhor Espetáculo de Diversidade de Gênero para Crianças e indicação de Melhor Texto Adaptado FEMSA 2016 para a adaptação de A Princesa e a Costureira.
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Serviço
Banquete dramatúrgico: o que é (foi, será) dramaturgia?
Sessões de abertura do Círculo de Dramaturgias, com Angela Ribeiro,
Ave Terrena, Cristiane Sobral, Dione Carlos, Silvia Gomez e Solange Dias.
Dias: 8 e 9 de outubro; sexta das 18h30 às 20h30 e sábado das 14h às 16h
Atividade on-line em youtube.com/cptsesc
Classificação: livre
Sobre o CPT_SESC
O Centro de Pesquisa Teatral foi criado em 1982 como laboratório permanente de criações teatrais, formação de atrizes, atores, dramaturgas e dramaturgos. Ao longo das décadas, ganhou reconhecimento da crítica e de seus pares no Brasil e em outras partes do mundo como referência no fazer teatral. Foi coordenado por Antunes Filho por 37 anos, período no qual formou mais de mil profissionais das artes cênicas e apresentou 46 espetáculos. Em 2020, passado um ano da morte do diretor, o CPT expandiu suas ações em busca do constante desenvolvimento que o teatro contemporâneo exige, mantendo o diálogo com o seu legado.
A programação, disposta em cinco eixos temáticos – Formação de Atores; Criação e Experimentação; Dramaturgia; Cenografia; e Memória, Acervo e Pesquisa – apresenta ciclos de debates, mostras digitais, cursos, podcasts, oficinas, entre outras atividades, com artistas e técnicos de diversas formações e instâncias da produção teatral, a fim de buscar a realização de um trabalho interdisciplinar a que sempre se propôs o CPT_SESC.
Confira a programação completa em bit.ly/CPTSESC_Agenda e nas redes sociais:
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