Em homenagem aos 23 anos de Harry Potter, linguistas listam os idiomas mágicos da série
Em homenagem aos 23 anos de Harry Potter, linguistas listam os idiomas mágicos da série
A mágica da saga vai além dos personagens, enredos e cenários, está presente também nos idiomas fantásticos. Confira
Dia 26 de junho, uma das sagas mais famosas do mundo completa 23 anos. E já que a obra é cheia de línguas fantásticas, os especialistas do aplicativo de idiomas Babbel – que é considerada uma das empresas de educação mais inovadoras da Europa – explicam um pouco sobre a comunicação entre os seres mágicos.
Grugulês
Falantes mais famosos: Os duendes no Banco Gringotes (entre eles Griphook, que ajuda Harry, Rony e Hermione a entrarem no banco).
Exemplo: Bladvak significa “picareta” (de acordo com Ludo Bagman, que apenas conhece uma palavra em Grugulês).
O grugulês é a língua nativa dos duendes. Ela é descrita como uma série de sons guturais e pouco melódicos. Ela também tem uma forma escrita, já que foi uma das 72 línguas que o “Livro de encantos”, de Miranda Goshawk, foi publicado. Alguns personagens humanos também foram capazes de aprendê-lo, como Bartô Crouch, que falava mais de 200 línguas, incluindo serêiaco, grugulês e transgueano. Para quem não se lembra, ele era o chefe de Percy Weasley no Ministério da Magia em “O cálice de fogo”. Duendes, por outro lado, se esforçam mais para aprender os idiomas humanos: todos os duendes falam inglês sem sotaque.
Falantes nativos mais famosos: Sereianos no lago de Hogwarts
O serêiaco é a língua nativa dos sereianos (também conhecidos como sirens, selkies ou merrows). Ela é especificamente adaptado para ser falada debaixo da água, onde soa como inglês aos ouvidos de Harry. Fora da água, muda para um som ríspido, duro e chiado. Quem não é sereiano pode aprender, como Alvo Dumbledore, que falava a língua. Segundo o livro “Animais fantásticos e onde habitam”, sereianos são incapazes de conversar em qualquer idioma exceto serêiaco.
Trasgueano
Falante nativo mais famoso: o trasgo da montanha que invade Hogwarts em “Harry Potter e a pedra filosofal”.
A crença de Fred Weasly que trasgueano é uma língua primitiva é confirmada no livro “Animais fantásticos e onde habitam”. Os falantes produzem grunhidos que parecem constituir uma língua bruta, mas também conseguem reproduzir algumas palavras simples dos idiomas humanos.
Ofidioglossia
Falantes nativos mais famosos: Salazar Sonserina, a família Gaunt, Lord Voldemort.
Etimologia: J.K. Rowling afirmou em uma entrevista em 2003 que Parselmouth (nome do idioma em inglês) é uma palavra antiga que descreve alguém que tem uma má formação na boca, como o lábio leporino”.
A ofidioglossia é a língua das cobras e outras criaturas mágicas serpentinas, como o Basilisco ou a Serpente Chifruda. A língua é descrita nos livros como um som assobiado, semelhante ao de uma cobra. O idioma nos filmes, criado pelo professor de Fonética Francis Nolan, soa um pouco diferente disso: possui sons sibilantes (sons como s,* z* ou sh) que soam como um assobio. Os humanos que podem falar ofidioglossia são conhecidos como ofidioglotas. A habilidade é hereditária: aproximadamente todos os ofidioglotas conhecidos são descendentes de Salazar Sonserina, o fundador da casa Sonserina. Harry Potter é uma exceção, já que ele passou a ter a habilidade de falar com as cobras quando Lord Voldemort tentou matá-lo e acidentalmente deixou uma parte de sua alma dentro de Harry, passando para ele, portanto, a habilidade de falar com as cobras. J.K. Rowling revelou em uma entrevista em 2007 que depois de Lord Voldemort destruir o fragmento de sua alma que residia em Harry, o herói perdeu a habilidade de falar ofidioglossia.