Evento Internacional premiará os melhores professores do mundo
Primeira infância será tema de debate durante evento internacional que premiará os melhores professores do mundo
Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e uma das juradas do prêmio, participará das discussões em Dubai
Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, organização focada na promoção da primeira infância no Brasil, participará do Global Education and Skills Forum, nos dias 23 e 24 de março, em Dubai, nos Emirados Árabes. O evento, que contará com a participação de representantes de 153 países, entre eles ministros e chefes de estado, vai trazer e discutir formas inovadoras de como a educação pode transformar o mundo. O encontro culminará com o Global Teacher Prize 2019, considerado o principal prêmio de educação do mundo e que reconhece o trabalho excepcional de muitos professores. Mariana também é uma das juradas da premiação.
No primeiro dia do encontro, ao lado do Ministro da Cidadania, Osmar Terra, do Ministro da Educação jamaicano, Floyd Green, e da Vice-Presidente do Banco Mundial para o Desenvolvimento Humano, Annette Dixon, a CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal discutirá a importância da atenção na primeira infância para o desenvolvimento pleno das crianças. Também participarão da mesa Michel Feigelson, diretor-executivo da Fundação Bernard Van Leer, e Elisa Guerra, professora e fundadora do Colégio Valle de Filadélfia.
Já no dia 24, Mariana dividirá a mesa com John Goodwin, CEO da Fundação Lego, Ayla Goksel, CEO da Fundação Ozyegin, e Shahira Ahmed Bazari, diretora da Yayasan Hasanah. O grupo discutirá o papel do Terceiro Setor para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A discussão focará no objetivo 4, que trata da oferta de educação de qualidade.
“Bons professores criam um ambiente estimulante de troca e vínculo em sala de aula, sabendo reconhecer e valorizar o potencial de cada criança. Somente este tipo de conexão pode inspirar pensamentos, sentimentos e criatividade que gerem aprendizagens significativas”, diz Mariana Luz.
Uma brasileira na final
Esse é o terceiro ano em que o Brasil tem um professor como finalista. A brasileira Débora Garofalo, de 39 anos, que dá aula em uma escola de educação fundamental na zona sul de São Paulo, concorre ao prêmio. Ela já está entre os dez melhores professores do mundo pelo Global Teacher Prize deste ano.
Débora é idealizadora do projeto “Robótica com Sucata”, que será apresentado em Dubai e tem como objetivo envolver os alunos na coleta e utilização de resíduos descartados irregularmente. Nessa iniciativa, a professora propôs a produção de protótipos, levando os estudantes a descobrirem um potencial até então desconhecido. Mais de 700kg de resíduos foram reciclados e transformados em robôs, veículos e helicópteros.