Sesi Editora lança “Meu Tio” divertido romance de Jean-Claude Carriére
MEU TIO, LIVRO DO CATÁLOGO DA COSAC NAIFY, É LANÇADO PELA SESI-SP EDITORA
De autoria de Jean-Claude Carrière, obra conta com ilustrações de Pierre Étaix e tradução do jornalista Paulo Werneck
A SESI-SP Editora lança, no mês das crianças, o livro Meu tio, uma obra divertida do autor Jean-Claude Carrière, um dos mais importantes roteiristas vivos do cinema.
A obra, que faz parte do acervo doado pela Cosac Naify e partiu do filme homônimo Meu tio, de 1958, conta, em primeira pessoa, a história de um garoto de 8 anos.
O menino fica dividido entre as regras impostas por seus pais seduzidos pelas facilidades da vida moderna e a liberdade oferecida pelo tio Hulot, cuja falta de adaptação a esse mundo novo preserva as relações afetivas com as pessoas e a cidade.
Com ilustrações de Pierre Étaix e tradução do jornalista Paulo Werneck, essa ficção francesa traz um humor refinado, em um tempo cadenciado e irônico.
SERVIÇO
FICHA TÉCNICA
Título: Meu tio
Autor: Jean-Claude Carrière
Ilustrador: Pierre Étaix
Tradução: Paulo Werneck
Editora: SESI-SP Editora
Ano: 2019
Páginas: 176
Preço: R$ 44,00
Sobre o autor: O francês Jean-Claude Carrière é escritor, cineasta, dramaturgo, roteirista e ator. Nasceu na vila de Colombières-sur-Orb, no Sul da França. Publicou seu primeiro romance, Lézard (1957), quando ainda era estudante na École Normale Supérieure, em Saint-Cloud, nas imediações de Paris. Em 1961, conheceu Jacques Tati e seu assistente, Pierre Étaix. Da amizade e admiração, surgiram os livros Meu tio, baseado no filme homônimo, e As férias do sr. Hulot, ambos com desenhos de Étaix. A parceria com o ilustrador foi além das páginas dos livros e ganhou as telas do cinema, com o desenvolvimento de diversos projetos. Entre eles, o curta-metragem Hereux Anniversaire, que recebeu o Oscar em 1963. Naquele mesmo ano, Carrière conheceu outro grande cineasta, o espanhol Luis Buñuel, com quem trabalhou durante quase duas décadas. Realizaram filmes importantes, como A bela da tarde (1967) e O discreto charme da burguesia (1972). A amizade foi tão sincera, que Buñuel confiou a Carrière a transcrição, em linguagem literária, de sua biografia, intitulada Meu último suspiro. O autor também trabalhou com Miloš Forman, Louis Malle, Jacques Deray, para citar alguns. Fez filmes para a televisão – entre eles, As aventuras de Robinson Crusoé (1964) – libretos de ópera, canções e peças para o teatro, chegando a colaborar durante trinta anos com Peter Brook, em particular no filme O mahabharata. Em 1989, recebeu o Oscar melhor roteiro adaptado por A insustentável leveza do ser (dir. Philip Kaufman).
Sobre o ilustrador: O ilustrador e humorista Pierre Étaix (1928-2016) nasceu em Roanne, no centro da França, e começou a carreira artística desenhando em vitrais. Quando se mudou para Paris, em 1954, além da atividade como ilustrador, trabalhou como humorista em cabarés, casas de espetáculo e no circo, como o palhaço Nino. Em 1954, conheceu Jacques Tati e começou a desenhar cenários para o filme Meu tio, além de assiná-lo como diretor-assistente. Depois de ganhar o Oscar de melhor curta-metragem com Carrière, realizou cinco longas, mas foi como ator que Étaix conquistou o público francês. Chegou a ganhar um prêmio na Société des Auteurs e fundou a Escola Nacional de Circo, com sua esposa argelina Annie Fratellini. Sua fama como comediante se espalhou pelo mundo, chegando a ser comparado ao amigo e também humorista Jerry Lewis. Apesar de ter se distanciado um pouco da carreira de ilustrador, seus desenhos para o filme e romance Meu tio, que figuram nesta edição, se tornaram a marca visual da obra de Tati. As mais de setecentas ilustrações que criou chegaram a ser expostas na Cinemateca Francesa, em 2009. O personagem de Hulot até hoje influencia artistas, como David Merveille, cujo livro-imagem, Na garupa do meu tio (2010), traz uma história em forma de cineminha sobre uma aventura exótica de Hulot em Paris.
Sobre o tradutor: Editor de livros, jornalista e tradutor literário, Paulo Werneck edita a revista Quatro Cinco Um, especializada na cobertura de livros, desde 2017. Em 1999, publicou Cabras – Caderno de viagem, com Antonio Prata, Chico Mattoso e Zé Vicente da Veiga. Traduziu, entre outras obras, Zazie no Metrô, de Raymond Queneau, A espuma dos dias, de Boris Vian e Persépolis, de Marjane Satrapi. Com 11 anos de experiência em editoras, trabalhou na Companhia das Letras e na Cosac Naify. Editou, com Chico Mattoso, a revista literária independente Ácaro. Foi o editor responsável pela criação do caderno Ilustríssima, da Folha de S.Paulo (2010-13). Foi curador de três edições da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), entre 2014 e 2016.
SESI-SP EDITORA
A SESI-SP Editora tem mais de mil títulos em seu catálogo e tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Já acumula mais de 60 prêmios das mais renomadas instituições: são onze Jabutis, quatro HQ Mix, três Selos Cátedra 10 da Unesco, entre outros. Em 2019, as obras Se eu abrir esta porta agora…, Romeu e Julieta e Fractais tropicais foram vencedoras do Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), que, durante os últimos anos, também concedeu a mais de 40 livros do catálogo da SESI-SP Editora o Selo Altamente Recomendável. Conheça nossas publicações: www.sesispeditora.com.br.