“Por que não vivemos?”, da companhia brasileira de teatro, estreia no CCBB-Rio na quarta, dia 3 de julho

4 de julho de 2019 Teatro, TV e Cinema
“Por que não vivemos?”, da companhia brasileira de teatro, estreia no CCBB-Rio na quarta, dia 3 de julho

Banco do Brasil apresenta e patrocina “Por que não vivemos?”, adaptação de “Platonov”, de Anton Tchekhov, uma produção da companhia brasileira de teatro

Com direção de Marcio Abreu, obra inédita no país estreia em 3 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro 

Créditos: Nana Moraes

O elenco é formado por Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos

Após se dedicar à criação de dramaturgias originais e montagens e traduções de autores contemporâneos inéditos, a companhia brasileira de teatro retorna aos clássicos sem perder, no entanto, o caráter de inovação. Escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904) por volta dos 20 anos, a história do professor Platonov foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte e publicada em 1923. Inédita no Brasil, a obra recebeu, nesta adaptação da companhia brasileira de teatro, com direção de Marcio Abreu, o nome de “Por que não vivemos?”. A peça estreia em 3 julho, no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro, onde fica em cartaz no Teatro I, de quarta a domingo, às 20h, até 18 de agosto. 

A vontade da companhia de montar esse texto vem desde 2009. Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar assinam a adaptação da obra, feita por a partir de uma tradução original do russo por Pedro Alves Pinto e de uma publicação francesa. Embora não tenha um título oficial, a peça foi publicada em diversos países como “Platonov”, em homenagem a um dos personagens, o professor Mikhail Platonov. Foi somente no final da década de 1990 que a obra ganhou traduções e montagens em diversos teatros da Europa. Em 2017, os atores Cate Blanchett e Richard Roxburgh estrearam uma versão do texto na Broadway, em Nova York, chamada de “The Present”. 

Por ser uma obra sem título oficial, o grupo batizou a peça com uma pergunta chave que está inserida no texto: por que não vivemos como poderíamos ter vivido?. “Essa questão, que se abre para tantas outras, é um pouco a alma dessa peça”, diz Marcio.  “Quando esse texto foi resgatado, não havia capa nem título. Como outras peças em que o personagem principal dá nome ao texto, como Ivanov, se deu esse nome Platonov”, conta Giovana Soar, que ressalta que o título escolhido pela companhia traduz o drama que permeia o espetáculo. “São pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão.” 

A peça trata de temas recorrentes na obra de Tchekhov, como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do indivíduo, as questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras – tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas. “É o primeiro texto de Tchekhov, um texto muito jovem, mas muito revisitado em diversos países porque tem nele o que depois vem a ser o cerne do Tchekhov”, diz o diretor. 

O elenco é formado por Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos. Na adaptação da companhia brasileira de teatro, a história não se desenrola num lugar definido, tampouco na época em que foi escrita. Ambientada numa propriedade rural de uma jovem viúva, a história se passa durante uma grande festa, na qual está presente o jovem, Platonov, um aristocrata falido. Ele se tornou professor, por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero. 

Depois da temporada carioca, o espetáculo segue para as unidades do CCBB em Brasília (setembro/2019), Belo Horizonte (outubro e novembro/2019) e São Paulo (2020). 

SOBRE A COMPANHIA 

A companhia brasileira de teatro é um coletivo de artistas de várias regiões do país fundado pelo dramaturgo e diretor Marcio Abreu em 2000, em Curitiba, onde mantém sua sede num prédio antigo do centro histórico. Sua pesquisa é voltada sobretudo para a criação contemporânea. Entre suas principais realizações, peças com dramaturgia própria, escritas em processos colaborativos e simultâneos à criação dos espetáculos, como “PRETO” (2017), “PROJETO BRASIL” (2015), “Vida” (2010), “O que eu gostaria de dizer” (2008), “Volta ao dia…” (2002). Há ainda uma série de criações a partir da obra de autores inéditos no país: “Krum” (2015), de Hanock Levin; “Esta Criança” (2012), de Joël Pommerat; “Isso te interessa?” (2011), a partir do texto “Bon, Saint-Cloud”, de Noëlle Renaude; “Oxigênio” (2010), de Ivan Viripaev. A companhia realiza frequentes intercâmbios com outros artistas no país e no exterior. Estreou na França em 2014 o espetáculo “Nus, ferozes e antropófagos” em parceira com o coletivo francês Jakart. Mantém um repertório ativo e que circula com frequência. Recebeu os principais prêmios das artes no país. Mais informações: www.companhiabrasileira.art.br 

 

Ficha técnica: 

Por que não vivemos?

Da obra Platonov, de Anton Tchekhov

Direção: Marcio Abreu

Assistência de Direção: Giovana Soar e Nadja Naira

Elenco: Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini, Rodrigo dos Santos

Adaptação: Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar

Tradução: Pedro Alves Pinto e Giovana Soar

Direção de Produção: José Maria e Cássia Damasceno

Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura

Iluminação: Nadja Naira

Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino

Vídeos: Batman Zavareze

Figurinos: Paulo André e Gilma Oliveira

Direção de movimento: Marcia Rubin

Fotos: Nana Moraes

Assessoria de Imprensa: Bianca Senna e Paula Catunda 

Patrocínio: Banco do Brasil

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil e Governo Federal

     

companhia brasileira de teatro

Direção de Produção: Giovana Soar 

Administrativo e Financeiro: Cássia Damasceno 

Assistente Administrativo: Helen Kalinski

SERVIÇO:

Espetáculo: “Por que não vivemos?”

Temporada: de 3 de julho a 18 de agosto de 2019.

Dias e horários: de quarta a domingo, às 20h.

Local: CCBB Rio – Teatro I (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro).

Informações: 3808-2020.

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Capacidade: 143 lugares.

Duração: 150 min.

Classificação indicativa: 16 anos.

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Não haverá espetáculo entre 15 e 23 de julho.


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