Professores revelam 5 dicas de como estudar melhor para o vestibular

3 de setembro de 2019 Atualidades
Professores revelam 5 dicas de como estudar melhor para o vestibular

Professores revelam 5 dicas de como estudar melhor para o vestibular

Apostar em algumas técnicas na hora de estudar pode ajudar os vestibulandos a aplicar o conteúdo de forma correta na hora da prova

As inscrições para a FUVEST 2020 foram abertas. Os estudantes de todo Brasil têm até o dia 20 de setembro para realizar a inscrição no site da instituição. Com isso, aumenta a preocupação em intensificar a rotina de estudos para a primeira fase do vestibular. No entanto, os professores do Colégio Palmares, em São Paulo, revelam que muitas vezes não é uma questão de estudar mais, mas estudar melhor.

Se dedicar por horas, mas não assimilar o conteúdo corretamente é um problema comum. Por isso, apostar em algumas técnicas na hora de estudar pode ajudar os vestibulandos a aplicar o conteúdo de forma correta na hora da prova – já que muitas questões são interdisciplinares e não dependem apenas da memorização de fórmulas ou informações descontextualizadas.

Entre os erros mais recorrentes, o principal está em manter uma postura passiva em relação aos estudos, apenas lendo o conteúdo sem assimilá-lo. O professor e coordenador de Física do Colégio Palmares, Renato Cardoso, separou algumas dicas para quem já mantém uma rotina de estudos ou para aqueles que acabaram de começar a preparação para as provas.

Não decore, entenda!
O professor Renato Cardoso ensina que o mais importante é que o aluno compreenda o conteúdo estudado e não apenas decore as informações sem entender o que elas significam dentro de um contexto. Se o aluno não entender a relevância daquilo que está sendo estudado, dificilmente poderá fazer relações e ter um bom desempenho em questões interdisciplinares. “Em Física, por exemplo, o aprendizado se torna muito mais significativo quando o aluno compreende o fenômeno estudado. Esse é o diferencial. Muitos podem decorar fórmulas, mas isso não garante a habilidade em saber resolver situações-problema. Atualmente, as principais universidades buscam por alunos que sabem, a partir de um problema, pensar em estratégias para sua resolução e que sejam não só viáveis, mas também éticas, respeitando o outro”, explica.

Resolva provas recentes
Essa é das melhores técnicas de fixação de conteúdo e otimização de estudos. Aproveite que as provas começam daqui a alguns meses e resolva os vestibulares dos três últimos anos. Simular os exercícios ajuda o candidato a perceber os conteúdos com maior incidência, a identificar seus pontos fracos e a traçar planos de ação para obter alta performance em questões de alta complexidade, que exigem atenção redobrada. Procure acompanhar a evolução do desempenho, sem desanimar com os primeiros resultados. Caso sobre tempo, resolva as provas mais antigas.

Faça revisões
Focar apenas em conteúdos novos não é uma boa estratégia de preparação. É importante que cada estudante organize um período para revisar aquilo que já foi visto. O principal é focar nos conteúdos que são mais cobrados não esquecendo daqueles em que o estudante enfrenta maiores dificuldades. A rotina deve ser estabelecida por cada vestibulando. Uma sugestão é investir em revisões semanais ou mensais, mas não há regras.

Mapas mentais
Os mapas mentais são uma das muitas maneiras de adotar uma postura ativa em relação aos estudos. A técnica consiste em organizar os fundamentos de um texto, priorizar o que é mais importante e resumir o conteúdo. Assim, o aluno desenvolve o pensamento crítico sobre o que está sendo estudado, escreve sobre o tema e não apenas se apoia em uma leitura passiva e de memorização.

Descanse
A ansiedade com a prova muitas vezes faz com que os estudantes estudem ininterruptamente e abandonem atividades esportivas, diminuam as horas de sono e a vida social. Uma das principais dicas do professor é: descansar. “Horas e horas estudando não significa, necessariamente, que o aprendizado será efetivo. É fundamental que o aluno reconheça a importância, por exemplo, de uma noite bem dormida. O cérebro necessita desse tempo para organizar e arquivar o que foi estudado naquele dia. Uma dica para uma boa noite de sono é acrescentar na rotina a realização de uma atividade física”, finaliza.


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